An lise do filme a ONDA

Análise do filme “A Onda” sob a perspectiva da Teoria Critica da Escola de Frankfurt.

Um filme alemão de 2008 dirigido por Dennis Gansel e estrelado por Jürgen Vogel, Frederick Lau, Jennifer Ulrich e Max Riemelt. É inspirado no livro homônimo de 1981 do autor americano Todd Strasser e no experimento social da Terceira Onda. Este filme relata uma experiência real vivencia por alunos de uma escola nos EUA, que acompanhando uma proposta do professor de história, mostra o perigo do autoritarismo, da doutrina. O professor e os alunos criaram um grupo fechado de adeptos a esta doutrina que deram o nome de “A Onda”. Este grupo tinha como ideal os ideais utilizados por Adolf Hitler com o povo alemão, durante a segunda guerra mundial.
Grupo de jovens sem objetivos, sem um herói, sem um ídolo, quando depararam com um professor onde lhes oferecia um projeto de ousadia, união dos grupos, desde os mais populares até os solitários, os não aceitos, objetivando uma disciplina, uma conduta de poder, de superioridade, onde um defendia todos e todos defendia um.
Esses membros criam uma doutrina, sendo que, os envolvidos, neste caso, os alunos, não questionam aquelas ordens, aquele rigor, afinal, estão sendo aceitos pelos outros sujeitos, pela sociedade. Membros esses que receberam vários estímulos do professor para comportarem-se daquela forma, dentro da Teoria Crítica da Escola de Frankfurt, chamamos de estética estes estímulos, usados para produtos culturais.
Podemos também citar a semiformação, pois, por algum tempo não houve qualquer questionamento, negação, aceitaram uma idéia pronta, onde não houve envolvimento dos alunos naquele processo, figuraram como sujeitos passivos da ação do professor. Criou-se uma “sociedade administrada”.
Doutrina, uma idéia, um pensamento, soberanos, que não podem ser questionados, achamos aqui a figura da reificação.
Aqueles alunos que não concordavam com aquela doutrina começaram a revoltar-se e ir contra aquele movimento, com esse