AN LISE CRITICA DO FILME

ANÁLISE CRITICA DO FILME
O filme relata a forma como se dá o mercado financeiro na década de 80. Neste período, o mercado de ações estava em ascensão e todos queriam aproveitar a oportunidade para lucrar. Bud ocupava um cargo modesto como operador da bolsa, é um rapaz de origem humilde e ambicioso que não se contentava com a condição que se encontra dentro da empresa. Sabendo que a empresa em que trabalha não ia lhe oferecer melhores oportunidades de crescer no meio profissional, vê a sua chance de crescimento com o super investidor Gekko, que usava de vários meios para atingir sua meta de conquistar bons negócios, com domínio de atrair investidores e convencer grandes empresários, ele manipulava as transações financeiras de maneira ilegal, sendo assim, uma espécie de pirata corporativo, onde obteve lucros exagerados. Com esta postura, acaba influenciando Bud a se tornar uma pessoa semelhante.
Ao analisar as ações e condutas apresentadas pelos personagens, destacam-se manipulações éticas e morais, no ambiente pessoal e corporativo, como espionagem, especulação, enriquecimento ilícito, entre outros; descobre que o uso da informação, de forma secreta e correta, poderia lhe conceder benefício, principalmente financeiro, independente das consequências, onde se destaca a ruína dos princípios éticos e morais do indivíduo, que para conquistar seus objetivos, obter poder, destaque e benefícios financeiros, repassa informações sigilosas, através de espionagem, especulação, traição e mentira, usando de relacionamentos familiares e pessoais.
Em resposta a desconfiança dos investidores devido aos grandes escândalos financeiros e abusos contábeis ocorridos nas décadas de 80 e 90 nos Estados Unidos, foi criada a Lei Sarbanes-Oxley, em julho de 2002. A Lei Sarbanes-Oxley abrange desde questões sobre governança corporativa e a responsabilidade dos administradores, até regras para negociação de títulos, servindo como referência para outros países.