Amoníaco

Indústrias químicas portuguesas que utilizam o amoníaco como matéria prima Introdução
O amoníaco foi criado como substituto à obtenção de nitratos provenientes do guano, material necessário à criação de explosivos. Tenhamos em conta que principiavam-se os anos de guerra (1ª Guerra Mundial), e o guano seria insuficiente e caro de se obter. Aqui começa toda uma história sobre o desenvolvimento e conhecimento do amoníaco. Espero que goste. O que é o amoníaco?
O amoníaco (NH3) é, à temperatura ambiente, um gás incolor, altamente irritante e com odor sufocante, sendo por isso prejudicial à saúde humana.
A nível mundial é um dos produtos químicos mais importantes e existe também no ambiente e no corpo humano:
É essencial em muitos processos biológicos;
No ambiente, faz parte do ciclo do azoto e é produzido no solo por processos bacteriológicos e também por decomposição natural de matéria orgânica.

Propriedades do amoníaco vantajosas para as indústrias.
O amoníaco possui boas propriedades termodinâmicas, de transferência de calor e de massa, em particular dentro das condições predefinidas. O rendimento das máquinas que utilizam amoníaco é dos melhores, pois é mais estável, sendo por isso um ótimo refrigerante.
Processo de Haber-Bosch
Em 1909 o químico alemão Fritz Haber descobriu um processo de síntese de amoníaco (porém, este foi criado como arma química, e uma das principais causas de morte na 1ª Guerra Mundial).
O também químico alemão, Carl Bosch, em 1913, transformou esse processo num processo industrial, que veio revolucionar o desenvolvimento da indústria dos fertilizantes. Para a síntese do amoníaco: o N2 obtém-se por destilação fraccionada do ar. o H2 prepara-se a partir da redução do vapor de água por acção do carbono (carvão) ou de hidrocarbonetos, como o metano, e por electrólise (menos económico). O processo de Haber relaciona o azoto e o hidrogénio através da seguinte