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No livro “Crianças francesas comem de tudo” (editora Alaúde), a professora de meio ambiente e sustentabilidade da Universidade da Colúmbia, em Vancouver, Karen Le Billon, relata a experiência que viveu quando se mudou com a família para uma vila à beira-mar, na região da Bretanha, noroeste da França, onde seu marido nasceu, e notou que suas duas filhas eram as únicas crianças que não gostavam de provar novos alimentos e transformavam as refeições em momentos tensos e cansativos.

De tanto observar os hábitos e como a sociedade local lidava com a comida, Karen descobriu que, por lá, nutrição saudável é um tema levado tão a sério que consta até no currículo escolar. “Vi também que a comida as crianças é a mesma que dos adultos e os horários das refeições também. Os pequenos não podem beliscar o tempo todo.”

Karen explica que, no início, não foi fácil ensinar o estilo de vida da vila para suas filhas. Para conseguir introduzir na rotina da casa o que aprendeu foi preciso uma dose considerável de paciência. Hoje, mesmo já de volta ao Canadá, os hábitos saudáveis que todos aprenderam naquela época prevalecem. Na obra, a autora compartilha com outras mães, de maneira leve e simples, suas experiências.

Garante que as regras podem ser aplicadas por qualquer família se adaptada às necessidades da casa. “Tem crianças que precisam ser estimuladas a provar novos alimentos. Já outras precisam eliminar os muitos beliscos entre as refeições.”

Conheça algumas das estratégias abordadas por Karen no livro e também dicas de especialistas no assunto.

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Introduza novos alimentos

Muitos bebês e crianças pequenas são abertos a novidades no cardápio. Por isso, a escritora Karen Le Billon dá um alerta: tire proveito disso antes que a neofobia – ou medo do novo – se instale. No caso de alimentos, costuma ocorrer em torno de 2 ou 3 anos, e é uma dificuldade a mais para os pais contornarem.

Outra observação importante da escritora: