Aliena O Parental

Síndrome da Alienação Parental
De acordo com Brito, Cardoso e Oliveira (2010), a separação conjugal é identificada como um fator responsável por inúmeras mudanças no cotidiano da família, especialmente quando o casal possui filhos. Segundo Nazareth (2004), esta realidade envolve transformações na estrutura e na dinâmica familiar, determinando uma nova configuração familiar sendo que a conjugalidade foi rompida. Com o rompimento conjugal frequentemente estão presentes conflitos e questões emocionais não resolvidas pelo ex-casal, gerando sentimentos depreciativos em relação ao ex-companheiro como raiva, traição, desilusão com o casamento, e uma vontade consciente, ou não, de se vingar pelo sofrimento causado, tanto para o ex-cônjuge, quanto com relação aos filhos oriundos desta relação (SOUSA, 2010).
Atualmente o Código Civil não reserva tratamento diferenciado para a guarda, fazendo execessões em situações específicas, o que por vezes pode tornar confuso o entendimento de suas regras. É bastante comum situações em que o genitor possuidor da guarda monopolize em suas mãos as decisões em relação a vida dos filhos,recusando a ajuda ou mesmo proibindo o contato com o outro genitor. Diante dessa situação o filho já abalado pela separação dos pais se ver mais prejudicado pelo distanciamento do outro genitor.
Em razão da Lei n 3.849/06, todas as instituições de ensino fundamental e médio passaram a ser obrigadas a encaminhar a ambos os pais,guardiões ou não, as informações referentes à vida escolar dos filhos. É importante que mesmo com a ruptura da sociedade conjugal ambos os pais participem da vida de seus filhos, pois esta convivência é essencial para o seu desenvolvimento psicossocial. Porém o que se ver em muitos casos é um esquecimento por parte dos pais ou mesmo dos próprios operadores do direito que o poder familiar cabe a ambos os genitores, não apenas ao possuidor da guarda.
A Síndrome da Alienação Parental é uma prática que vem sendo denunciada de maneira