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1 INTRODUÇÃO
Os métodos tradicionais de construção de engenharia civil sempre se mostraram de construção lenta, com vertente artesanal dependente de mão de obra qualificada e incompatíveis com uma demanda de produção em massa característica dos nossos tempos. Objetivando superar essas limitações a ciência moderna procurou substitutos que apresentassem características físicas de resistência, baixo peso, adequação a produção modular e relação custo beneficio adequada a realidade. Embora instintivamente a humanidade tenha empregado materiais de características compósitas ha milênios, somente nas ultimas décadas, com o advento de novas técnicas de manufatura e novos materiais sintéticos foi possível disponibilizar-se produtos compósitos modernos com aplicações especificas à Engenharia Civil que se tornam fatores fundamentais para construções solidas, leves e seguras, oferecidas em tempo recorde para um mercado cada vez mais exigente.
No século XX, a investigação na área da ciência dos materiais proporcionou aos engenheiros certa curiosidade da linha de orientação dos novos materiais destacando-se com êxito os compósitos (JUVANDES, 2002).
Os materiais compósitos podem ser definidos como associações de dois ou mais constituintes que apresentem propriedades distintas de modo que obtenha melhor desempenho de cada matéria.
A combinação dos materiais depende da aplicação especifica que se pretende do material compósito e a relativa importância de vários fatores: resistência à corrosão, rigidez, peso, resistência a fadiga, expansão térmica, propriedades eletromagnéticas, condutibilidade térmica, comportamento acústico, aspecto (LORENZO,2010).
Basicamente, um material compósito resulta da ligação íntima de pelo menos dois materiais distintos, dando origem a um material heterogêneo e multifásico, mas de propriedades melhoradas relativamente a cada um individualmente. Em geral, um dos componentes constitui a matriz que é a fase continua que pode ser de natureza bem