alcoolismo

INTRODUÇÃO Neste trabalho busco conhecer e compreender o alcoolismo, o que leva milhares de pessoas a ficarem dependentes físicas e psicológica da droga. Apresenta-se também os relatórios da prática de estágio de observação no grupo de Alcoólicos Anônimos Cruz Azul. Bem como procuro relacionar através alguns tópicos da teoria com a prática. E sugere uma proposta de intervenção psicológica, o qual serão apresentados com detalhes nas próximas páginas.

ALCOOLISMO O alcoolismo é a dependência física e psíquica de bebidas alcoólicas. O álcool é uma droga psicoativa, que em contato com a corrente sanguínea, é depressora do cérebro e age diretamente em diversos órgãos, tais como o fígado, coração, vasos e na parede do estômago. O conceito de alcoolismo surgiu no século XVIII, logo após a crescente produção e comercialização do álcool destilado, consequente à revolução industrial. O primeiro a introduzir o conceito de “alcoolismo crônico”, estado de intoxicação pelo álcool que se apresentava como sintomas físicos, psiquiátricos ou misto foi o sueco Magnus Huss (1849).
Foi reconhecida como doença em 1893, na primeira classificação Internacional de doenças (CID) , incluía, na secção II, Doenças Gerais, o alcoolismo era considerado como uma doença constitucional, no sentido geral que afeta o organismo como um todo, essa categoria e sua sinonímia permaneceram inalteradas até a quarta revisão (CID-4). A partir de 1931, nas revisões da classificação Internacional, o alcoolismo passa a ser considerado uma doença mental. A décima revisão da classificação internacional de Doenças (CID-10), atualmente em vigor, classifica todas as substâncias psicoativas (incluindo-se o álcool) numa mesma categoria, que especifica: F 10 – Transtornos mentais e do comportamento decorrentes do uso de álcool F 10.1 Uso nocivo de álcool e F 10.2 – Síndrome de dependência No DSM-IV, Manual de Diagnostico e Estatístico dos Distúrbios Mentais da Associação Norte Americana