Alcoolismo
Quando os portugueses chegaram ao Brasil, no inicio da colonização, descobriram o costume indígena de produzir e beber uma bebida forte, fermentada a partir da mandioca, denominada Cauim. Esta bebida era utilizada em rituais, em festas, dentro de uma pauta cultural bem definida.
Já os Portugueses conheciam o vinho e a cerveja, e logo aprenderam a fazer a cachaça, o que não foi difícil, pois já faziam o açúcar a partir da cana de açúcar.
A cachaça é conhecida de muito tempo, desde os primeiros momentos em que se começava a fazer do Brasil, o Brasil. O açúcar, para adoçar a boca dos europeus, como disse o antropólogo Darcy Ribeiro, da amargura da escravidão; A cachaça para alterar a consciência, para calar as dores do corpo e da alma, para açoitar espíritos em festas, para atiçar coragem em covardes e para aplacar traições e ilusões. Para tudo, na alegria e na tristeza, o brasileiro justifica o uso do álcool, da branquinha a amarelinha, do escuro ao claro do vinho, sempre em diminutivos.
O que é o Alcoolismo?
O alcoolismo é o conjunto de problemas relacionados ao consumo excessivo e prolongados do álcool; é entendido como o vício de ingestão excessiva e regular de bebidas alcoólicas, e todas as consequências decorrentes. O alcoolismo é, portanto, um conjunto de diagnósticos. Dentro do alcoolismo existe a dependência, a abstinência, o abuso (uso excessivo, porém não continuado), intoxicação por álcool (embriaguez). Síndromes amnésicas (perdas restritas de memória), demencial, alucinatória, delirante, de humor. Distúrbios de ansiedade, sexuais, do sono e distúrbios inespecíficos.
Quando uma pessoa perde o controle sobre a ação de beber ela se torna objeto da bebida, que perturba a consciência para além do domínio que a pessoa tem de si mesma. Eis a embriaguez em sua forma mais simples, uma leitura sem preconceitos, mas ao mesmo tempo carregada com tintas muito fortes, porque nem todos os que bebem são dominados pela