Alaïa

O presente trabalho tem como objetivo principal perceber e analisar a motivação de Azzedine Alaïa ao adorar e esculpir o corpo das mulheres. Também capturará o DNA fetichista da Maison Alaïa que será imprescindível para a elaboração de um plano de styling e posteriormente um editorial de moda inspirado na marca.
Iniciando por uma análise objetiva da biografia do estilista, que possui uma incrível habilidade de valorizar o corpo da mulher, um verdadeiro rei da haute couture. O foco será sua carreira, assinalando particularidades, como por exemplo, o seu lado sexy, sua originalidade, criatividade e ousadia ao criar seus produtos.
Será também estudado looks considerados de grande importância, visibilidade e atemporalidade - segundo os autores desse artigo - organizados numa linha do tempo, começando pelo tailleur de couro preto da sua primeira coleção de 1982, ready-to-wear, e finalizando com o vestido da coleção outono/inverno 2011. Será pesquisado a fundo aspectos específicos desses looks, como os tecidos utilizados, por exemplo, viscose e Lycra®, a modelagem mais sexy com a cintura marcada formando um contorno de ampulheta, que redesenha e valoriza o corpo feminino unindo conforto e sex appeal. Sua maior inspiração é a própria experiência de vida.
Observar-se-á aspectos gerais da marca, como o tipo de modelagem mais usada desde o seu surgimento, que são as silhuetas que se adéquam ao corpo feminino como uma segunda pele, muito detalhista, suas roupas possuem um acabamento impecável. São de sua autoria peças que simbolizaram a década de 80, como a legging, tubinho, strech e body operando uma verdadeira revolução ao descobrir materiais novos como a Lycra® e recuperar outros off como a viscose. Aos setenta anos é considerado um dos maiores defensores de mudanças no mercado da moda, que exige, cada vez mais, lançamento de coleções em maior número de lojas dos estilistas. Indo na contramão resolveu não desfilar seu trabalho e só lançar peças em seu tempo.
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