Agencia de Controle e Metacontingencia

Agencias de Controle Em seu livro Ciência e Comportamento Humano, Skinner afirma que existem grupos mais bem organizados e outros nem tanto e que, nestes grupos menos organizados seus procedimentos não são invariavelmente sustentados. Neste caso, os grupos mais organizados podem agir como agencias de controle, pois as práticas realizadas por elas tem como função estabelecer obediência e autocontrole em seus controlados. O poder da agencia de controle varia de acordo com a relevância da mesma na vida de cada indivíduo e numero de indivíduos; e o nível de controle que a agencia exerce é indicado pelo autocontrole que tem a competência de controlar o sujeito mesmo em sua ausência. Uma das maneiras de controlar o comportamento é apresentar uma realidade como um conhecimento produzido socialmente.

Análise Funcional

Como uma das agencias controladoras mais influentes temos a mídia, que em sua essência tem a finalidade de transmitir a realidade. Os controlados são os telespectadores, que através da mídia absorvem o conteúdo veiculado por esta, sem necessariamente ter o contato direto, o que possibilita uma realidade construída e muitas vezes distorcida por alguns membros desta agencia de controle. Considerando que o comportamento verbal da agencia de controle imprensa (neste caso, a televisão) é de criticar o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), é possível identificar como antecedentes verbais: o telespectador (aquele a quem é veiculada a informação), o noticiário (pois sem ele não é possível transmitir as críticas), a criação do Enem enquanto programa social do governo, a pressão de grandes empresários que controlam a mídia (pois com o apoio do público aos programas sociais do governo, os empresários são prejudicados). Como consequência, é possível identificar os seguintes reforços positivos: manter os empresários satisfeitos, pois a mídia, enquanto formadora de opinião, favorece o enfraquecimento do Enem, que é outra consequência reforçadora