Afetividade e inteligencia

SALTINI, Claudio João Paulo. Afetividade e Inteligência. 5. Ed. Rio de Janeiro: Wak Ed., 2008.

Saltine em seu livro, Afetividade e Inteligência questiona o papel da educação e a função do conhecer no desenvolvimento do ser humano e propõe uma educação capaz de conduzir ou criar condições para que, na interação, na adaptação da criança de zero ate seis anos, fosse possível desenvolver as estruturas da inteligência necessárias ao estabelecimento de uma relação lógico-afetiva com o mundo.

O autor afirma que a escola não está assumindo o seu papel de formar cidadãos capazes de agir sobre o mundo, mas devolve para a sociedade parasitas e improdutivos que estão destruindo as energias dos outros que estão ativos.

Para Saltine, o problema da educação não e por falta de laboratórios, salas de aula, materiais pedagógicos e equipamentos tecnológicos. É devido à postura da atual escola que mantém o ser humano na atitude de observador, sendo objeto de sua investigação, quando deveria inseri-lo no processo como sujeito de ação que relacione consigo mesmo e com os outros na busca de experiências.

O autor acrescenta que a escola deveria entender mais de seres humanos e de amor do que de conteúdos e técnicas educativas. Que por não entenderem de amor, de sonhos, de fantasias, de sofrimento e de símbolos, ou seja, valorizar aspecto figurativo do pensamento esta contribuindo para a construção de neuroses.

De acordo com Saltine o papel do educador deveria ser de parteiro de ideias, porque todos têm ideias na cabeça, porém não sabem como externá-las.
O autor argumenta que escutar também é educar, porem atualmente acontece o contrário, o aluno só escuta e os professores despejam conteúdos em suas mentes, quando querem falar são taxados de bagunceiros porque a escola define que o bom comportamento é o daquele que age passivamente.

Nessa perspectiva o autor propõe uma transformação sobre o conceito e a significação da educação, para que seja capaz de formar