Adolescência: as multiplicidades do ser em um grupo de conversação no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS)-Abadia (Uberaba-MG)

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Adolescência: as multiplicidades do ser em um grupo de conversação no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS)-Abadia (Uberaba-MG)

A experiência da extensão universitária no ano de 2011 teve como participantes alunos e docentes da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) em ações junto ao grupo do Projovem-Adolescente, em situação de vulnerabilidade social, que frequentavam o Centro de referência de Assistência Social (CRAS) do bairro Abadia, em Uberaba-MG. O grupo de conversação tinha como objetivo estimular o protagonismo juvenil por parte dos adolescentes e também dos jovens universitários, propondo reflexões sobre as formas de enfrentamento das vulnerabilidades cotidianas encontradas na família e no território. Desta forma, destaca-se como necessária a discussão da prática exercida, segundo o eixo “Assistência Social”, de forma a assegurar que os direitos dos adolescentes possam ser exercidos, conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente. O grupo de adolescentes era composto de 12 jovens, que tinham em média 14 anos, residentes do bairro onde está localizado o CRAS. O grupo extencionista foi integrado por alunos dos cursos de Psicologia, Terapia Organizacional, Serviço Social e Medicina, que participaram, num primeiro momento, de um curso de capacitação oferecido pelos docentes. Foram realizadas também, pesquisas em material teórico que pudessem trazer informações sobre as vulnerabilidades sociais das juventudes e suas possíveis consequências. Foram realizadas visitas técnicas à instituição a fim de conhecer o local, caracterizar as ações e os programas desenvolvidos, e assim, identificar os sujeitos adolescentes. A prática do projeto com os adolescentes foi feita a partir de encontros semanais nos quais eram desenvolvidas atividades como dinâmicas, debates, teatro, filmes que pudessem iniciar alguma reflexão/discussão. A troca de experiências e o compartilhar opiniões, respeitando as diferenças, pode fazer com que o grupo se sentisse

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