Administração, segundo Follet e Barnard
A Ciência da Administração, sempre existiu, desde os primeiros comércios dos feudos até hoje. Desde então, é discutida teorias para que seja feita com maior eficiência e satisfaça tanto o funcionário quanto o proprietário. Das teorias, mais conhecidas são as de Fayol , Taylor e Ford. Taylor e Ford pensam a administração a partir da base produtiva, ou seja, o que fazer para aumentar a produção da fábrica a partir de mudanças no processo produtivo e de técnicas específicas de trabalho. Fayol pensa a administração a partir do alto, ou seja do topo da hierarquia refletindo sobre as melhores técnicas de gestão para aumentar a eficiência de qualquer tipo de organização. Deste modo, percebe-se que os três autores pensavam sistematicamente e de uma maneira fria a relação dentro de uma empresa. Porem nos livros: Profeta do Gerenciamento de Mary Parker Follett e As Funções do Executivo de Chester Barnard, o lado social e psicológico aparece e bem marcante. Porque não basta manter um funcionário de modo sistemático.
Seguindo o pensamento do primeiro livro, o foco de Follet em suas pesquisas era no ser individual e seu comportamento no grupo através da coordenação, seja ela pelo contato direto, processo do planejamento, pelos relacionamentos e como um processo contínuo. Ela criou a Lei da Situação, ou seja a situação é que determina as ordens que serão dadas e atenção das pessoas que as recebem.
Já Chester Barnard descreve-se por classificar a teoria das Relações Humanas nas Organizações como deslocamento da análise da organização formal para a informal. Segundo ele "as organizações informais são necessárias ao funcionamento de uma organização formal, como um meio de comunicação, coesão e proteção da integridade individual".
Assim, os dois autores, sentiram necessidade de humanizar e democratizar a administração, libertando-a dos conceitos rígidos e mecanicistas da teoria clássica e