adaptaçoes

NATAÇÃO ADAPDATA PARA BEBES COM SINDROME DE DOWN - ESTUDO DE CASO

UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA-UNISUL
CURSO EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE

Introdução
A Síndrome de Down (SD) é uma alteração cromossômica genética, que ocorre durante a divisão celular do embrião, na qual a Trissomia do cromossomo 21 é a mais representativa, causando graus de dificuldades na aprendizagem e de incapacidades físicas altamente variáveis. Das anomalias congênitas de ordem genética, popularmente conhecida como defeitos de nascimento, a SD é a mais frequente. Atinge um em cada 800 bebês em todo o mundo e é considerado um acidente biológico irreversível.
De acordo com Gorgatti e Teixeira (2008), o bebê com Síndrome de Down pode desenvolver problemas sensoriais, como distúrbios visuais, auditivos e nas informações táteis e proprioceptivas, imaturidade do aparelho vestibular pode gerar problemas no controle do equilíbrio. Ainda de acordo com Gorgatti e Teixeira (2008), esses indivíduos podem desenvolver também problemas imunológicos como infecções respiratórias, distúrbios cutâneos e aparecimento de leucemia.
As práticas corporais como a dança e o esporte podem ser uma ferramenta alternativa utilizada no processo de aprendizagem das habilidades cognitivas para crianças portadoras da síndrome de Down (RESSUREIÇÂO, 2008). Burkhardt e Escobar (1988) afirmaram que, para crianças portadoras de deficiência, a natação poderá trazer ótimos benefícios. De acordo com os autores, alguns exercícios de natação favorecem a coordenação dinâmica geral viso-motor, a orientação espacial, a percepção temporal, a organização postural, o equilíbrio estático e dinâmico, além de propiciar o desenvolvimento da resistência cardiovascular e respiratória e o fortalecimento muscular necessário para uma postura estática e dinâmica eficiente.
Desta forma, o bebê com Síndrome de Down podem se beneficiar do movimento na água e aprenderá nadar, andar, correr, falar, etc., se lhe forem propiciadas