Adam Smith e Karl Marx

Adam Smith, Karl Marx Um foi o teórico do liberalismo; enquanto o segundo foi o teórico do socialismo. O liberalismo é o ideal da "burguesia" ou "classe dominante". Os ricos tendem a ter conceitos liberais, e essa corrente de pensamento defende ideias meritocratas, prega que a liberdade individual deve ser respeitada acima de tudo e que a propriedade privada é sagrada; já o socialismo é o ideal do "proletariado" ou "classe dominada". Essa corrente fundamentada e observada por Marx defende o coletivismo, a "ditadura do proletariado"*, e, enfim, o fim da burguesia.
Divisões de trabalho:

Adam Smith: burguês (dono da empresa/propriedade privada) > operários
No método de Adam Smith, o operário trabalha para o burguês, o Estado é mínimo, e as pessoas têm total liberdade.

Karl Marx: proletários > burgueses
No método de Marx, o proletariado trabalha para o Estado e recebe de acordo com suas necessidades, para que todos possam viver sob condições igualitárias.

Num ponto de vista maniqueísta, podemos afirmar que os interesses simplesmente são diferentes. Para aqueles que defendem o primeiro método, o Estado é mau, o proletário recebe mal porque é vagabundo e é perfeitamente natural que um morador da periferia se torne rico caso esforce-se; e para aqueles que defendem o segundo método, o Estado é bonzinho, os patrões exploram os trabalhadores e esses operários devem dar a volta por cima, já que essa sociedade é injusta.

Meritocracia: conquistas através do seu próprio mérito. Exemplo de filme que retrata a meritocracia: "A Procura da Felicidade".
Ditadura do Proletariado: Estado pós-revolução, numa situação em que, segundo Karl Marx, já não haverá mais exploração do proletariado e nem fetichismo da mercadoria* e, por conseguinte, o proletário oprimirá o burguês.
Fetichismo da mercadoria: quando os produtos ganham "vida própria" devido às propagandas. É algo fundamental para os marqueteiros e que lidamos com normalidade em