Acumulação capitalista

Para entender o processo de acumulação do capital é necessário observar em dois sentidos a partir do momento em que a composição orgânica do capital não é alterada e a partir do momento que a composição do capital é alterada. Na primeira, a relação da composição técnica e a composição valor é sempre a mesma, ou seja, a proporção que aumenta também a força de trabalho. Nela, este processo cria mais trabalhadores de um lado e mais capitalistas do outro. Com isso aumenta, a necessidade de inserir mais força de trabalho suficiente. (Relacionado à crescente ... de acumulação). Portanto, o capitalista irá diminuir um pouco de trabalho excedente e intensifica o trabalho do trabalhador. Já a perspectiva da composição orgânica do capital ser alterada, se resume pelo fato de aumentar os meios de produção durante o processo de acumulação capitalista e diminuir o capital variável, isto é, a força de trabalho. (Mas, o que torna isso possível??). Com a redução do capital variável, surge o exercito industrial de reserva, no qual faz parte os indivíduos que são aptos para o trabalho, entretanto não estão inseridos no processo de produção. Esta segunda análise da composição orgânica do capital sendo alterada é exemplificada na reportagem de Vito Giannotti, “Desemprego na Europa”, onde mesmo com o crescimento do capital, há diminuição dos trabalhadores inseridos no mercado de trabalho. Em contrapartida aumenta a exploração da força de trabalho daqueles que fazem parte do processo de produção.
Para produzir mais o capitalista tem que investir no que pode para com isso produzir mais. É indispensável ao capitalista, com o risco de desaparecer, eliminar seus concorrentes, garantindo seu monopólio em determinado ramo da produção. Com isso é preciso fazer uso da otimização da produção, usando de melhorias no maquinário, para a acumulação do capital. Para a classe trabalhadora, o conhecimento da natureza do processo de acumulação capitalista permite entender que não são somente as