Acumulação Capitalista

1 - Qual a relação entre a acumulação capitalista e a produção e reprodução da questão social?

A lei geral da acumulação capitalista trata da influência que o crescimento do capital exerce sobre o destino da classe trabalhadora.
Na sociedade capitalista, o trabalhador livre vende a sua força de trabalho e com isso ele vende a sua existência, parte da sua vida.
No processo social de produção e reprodução, a produção de bens não pode ser interrompida, tem que ser contínua para garantir a existência de uma certa sociedade.
Com isso, essa sociedade não pode consumir tudo o que produz, pois, parte dessa produção tem que voltar para o processo de produção, como os meios de produção, que se desgasta e tem que ser substituídos, como as ferramentas, as máquinas ou como matéria prima de uma nova produção (capital constante).
Para que garanta a continuidade de uma produção, é necessário que se garanta as condições que viabilize essa produção, já que, esse processo, já trás em suas bases, os elementos necessários para a sua continuidade.
A lei geral da acumulação, portanto, não é mais a satisfação da necessidade da sociedade e sim e extração de mais-valia.
A mais-valia é a finalidade direta de uma sociedade, é o modo determinante da produção, é a diferença entre o valor da mercadoria produzida e a soma do valor dos meios de produção e do valor do trabalho, que é a base do lucro do sistema capitalista. O capital em si busca a própria valorização, com isso, a forma típica de reprodução do capital, tem que ser a reprodução ampliada. A reprodução simples, nada mais é que a simples continuidade da produção capitalista, ela é insuficiente, porém necessária.
Essa capacidade de expansão do capital é o elemento fundamental para entender como se reproduz esse capital. É determinada pelos fatores e efeitos da acumulação acelerada, ou seja, extrai toda a sua vitalidade e intensidade do crescimento da composição orgânica do capital, que é a relação variável entre composição