ACT E FAP

Contribuições e Desafios da Teoria de Aceitação e Compromisso (ACT) e Psicoterapia Analítico Funcional (FAP) para a Terapia Analítico Comportamental

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13 Novembro de 2014

INTRODUÇÃO

Segundo Vandenbergh e Pereira (2005), tanto a ACT como a FAP, enquadram-se na família de práticas psicoterápicas verbais, conhecida como Análise Clínica do Comportamento.
Propostas terapêuticas behavioristas radicais – ACT e FAP – estruturadas sobre os mesmos pilares teóricos e que representam avanços relevantes na Terapia Comportamental, estão no mesmo patamar, no que se refere à função da Psicoterapia, posto que nesta, independentemente da modalidade que assume, sempre estará presente a ideia de cura e a presença de alguém que sofre (CONTE, 2010).
As autoras Soriano e Salas (2006) dedicaram um trabalho exclusivo para tratar da ACT, neste as autoras afirmam que a terceira geração de terapias

comportamentais está fundamentada na alteração da função de comportamentos através da contrafação do contexto de ocorrência destes. Há, por parte dos clientes envoltos nos eventos particulares, recorrente anuência (aceitação) dos sintomas e não redução destes.
É nessa geração que, dentro da Terapia Cognitivo-Comportamental, surgem a Terapia de Aceitação e Compromisso – ACT e a Psicoterapia Analítica Funcional – FAP.
As propostas das Terapias de Terceira Onda têm em comum o fortalecimento do enfoque behaviorista radical na psicoterapia, com ênfase na mudança de contingências, mais do que na conduta dominada por regras.
A ACT também se utiliza de maneira intensa de metáforas como estratégias para demonstrar e afetar a arbitrariedade da construção da linguagem e a função que ela e o comportamento verbal podem exercer na determinação das redes comportamentais. A análise do comportamento sobre os eventos privados é o ponto crucial da ACT.
Assim, a atuação da ACT consiste na redução da esquiva experiencial provocada pela tentativa do controle