acessibilidade de uma cozinha para cadeirantes

SINOPSE DO CASE: ANALISE DE REPRESENTAÇÕES TÉCNICAS DE DESENHO ARQUITETÔNICO E PADRÕES DE ACESSIBILIDADE DE UMA COZINHA PARA CADEIRANTES¹

Caroline Pedraça Santos ³
1. DESCRIÇÃO DO CASO
Deficiência física define-se pela alteração completa ou parcial de um ou mais partes do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, apresentando-se sob a forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, membros com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam dificuldades para o desempenho de funções.
A deficiência física no passado era algo demonizado, visto como punição, uma consequência de culpa. A deformação produzia os segregados, marginalizados e discriminados (GENTILE, 2004).
O Tribunal de Nuremberg estimou a morte de cerca de duzentos e setenta mil alemães, dentre os quais, setenta mil eram idosos e duzentos mil eram doentes (DIWAN, 2007). Na época de Hitler os deficientes físicos, idosos e doentes mentais eram vistos como impurezas da raça e como tal eram eliminadas para a construção pura da raça ariana. Na Grécia clássica e em Roma, o infanticídio era uma prática comum, no qual existia uma lei, proibindo crianças de crescerem com deficiência (DIEL, 1985). Em Esparta, se a criança nascesse com deformidade era jogada no precipício por seu pai. Desde as civilizações mais antigas os deficientes físicos são tratados como excluídos e rejeitados pela sociedade, por isso não era preocupante a acessibilidade para esses tipos de pessoas faltando assim locais com infraestrutura necessária para recebê-los, como escolas, hospitais, órgãos públicos. Porém, nos últimos anos a sociedade tem-se voltado para a inclusão dos deficientes e a melhora da sua qualidade de vida. Normas têm sido implantadas e leis aprovadas para adequação dos locais aos deficientes físicos, gerando