Academico

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Ditadura e Serviço Social - A Reatualização do Conservadorismo
A reatualização do conservadorismo é expressa pela primeira vez na tese de livre docência de Anna Augusta de Alemeida em 1978, que corresponde a uma nova proposta às idéias do programa teórico-profissional para profissionais, graduandos e pós- graduados, e também para a reciclagem de assistentes sociais, durante o processo de renovação do Serviço Social no Brasil.
Não há uma desvinculação com o conservadorismo tradicional do Serviço Social, mas a perspectiva modernizadora explorou seu vetor transformista subordinando-o as novas imposições da “modernização conservadora” ao exercício profissional.
Na década de setenta, a postura conservadora encontrava-se num ambiente pouco favorável para se objetivarem como tais, pois havia duas importantes variáveis contradizendo sua representação profissional, quais sejam, a laicização profissional e a crescente ponderação de tendências católicas, que faziam apelo ao antigo integrismo, relutando em aceitar o progresso da profissão.
Mas isso não evitou aos núcleos do Serviço Social, à busca pela restauração, os quais operavam efetivamente configurando grande resistência às mudanças oriundas do processo de renovação pela perspectiva modernizadora.
Esse grupo tinha um duplo combate a travar, primeiramente deter e reverter à erosão do costume profissional tradicional e segundo configurarem-se como alternativa capaz de neutralizar as novas influencia que provinham dos quadros de referencia próprios da inspiração marxista (Teoria da Libertação). Em suma, deviam inovar, mantendo o conservadorismo e embutindo-o a uma “nova proposta”.
A nova roupagem do conservadorismo
As concepções conservadoras do Serviço Social recebem uma nova roupagem:
1. Exigência e valorização energética da elaboração teórica;
2. Interdição do empirismo e do praticalismo, priorizando o investimento na busca do conhecimento;
3. A recusa dos padrões teórico-metodologicos da tradição positivista.

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