Absenteísmo por saúde: uma análise na

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Introdução O avanço tecnológico aguça nas instituições hospitalares a competitividade e a consciência sobre eficiência. Qualidade, produtividade e atenção à clientela são temas dominantes na busca do progresso e sobrevivência da instituição e, particularmente, os recursos humanos assumem relevância estratégica no desenvolvimento do trabalho.

O pessoal de enfermagem representa, em termos quantitativos, parcela significativa dos recursos humanos alocados nas instituições de saúde e, principalmente, nas hospitalares, incidindo de maneira relevante nos custos globais da organização. (LAUS e ANSELMI, 2008).

Assegurar um quadro de trabalhadores adequado aos objetivos e finalidades do hospital constitui um desafio permanente à medida que se toma por referência processos assistenciais qualificados. Assim, o dimensionamento de pessoal de enfermagem, importante ação gerencial desenvolvida pelos enfermeiros, vem sendo objeto de atenção, desde a década de 40, tanto de pesquisadores como de gerentes de serviços de enfermagem.

A falta do funcionário em horários que deveria estar trabalhando regularmente é fixado na literatura como absenteísmo ou ausentismo e mostra uma das variáveis de maior influência na organização dos serviços de enfermagem (FUGULIN, FMT et al, 2007; CHIAVENATO I, 2000; ALVES, M, 2005).

Particularmente, em unidades hospitalares, onde o trabalho de enfermagem ocorre de forma continua e ininterrupta, este evento afeta diretamente a qualidade da assistência prestada. As ausências previstas são definidas como sendo os dias relativos às folgas (descanso semanal remunerado e feriados) e férias; e como ausências não previstas, os dias referentes às faltas (abonadas ou não), às licenças (médica, maternidade, prêmio, por acidente de trabalho, e pelo Instituto Nacional de Seguridade Social - INSS, entre outras) e às suspensões (GAIDZINSKI, RR, 1998).

O absenteísmo dos profissionais de enfermagem, sobretudo nas organizações

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