Aborto

Dicotomia
Um dos assuntos mais discutido atualmente é o aborto. É o mais um dos mais polêmicos porque envolve a ciência e a religião, ou seja, assuntos que se divergem em vários aspectos, como a criação da humanidade, células tronco, aborto, etc.
Cada lado apresenta uma visão. A ciência confirma que com quatro semanas o embrião não apresenta traços propriamente humanos, já a religião contesta que a partir da fecundação - a criação do embrião – nasce uma vida que deve ser respeitado independentemente de existir anomalia ou não.
No Brasil o aborto é considerado crime, porém, exceto os casos em que haja risco de vida para a gestante ou quando o feto foi gerado em decorrência de estupro.
De acordo com a informações do site ‘’estadão.com.br’’ ,da noticia ‘’tj-mg autoriza a grávida a fazer aborto de feto anencéfalo’’, o Tribunal da Justiça de Minas Gerais autorizou uma gestante a interromper a gravidez de um feto anencéfalo, isso levando em consideração a integridade física e mental da mulher que deve prevalecer sobre ‘’a garantia de uma vida meramente orgânica’’. A mãe fez a ultrassonografia e o exame constatou que o feto é portador de anomalia irreversível, e que o bebê teria probabilidade de morte em 100%.
Aparentando ser contra o aborto, diante de todas as controversas, esse caso é específico, será que conservando a vida desse feto na barriga da mãe faria diferença ? E o risco de vida que a mulher poderia ter? Acredita-se que a decisão do desembargador ‘’José Antônio Braga, da 9ª Câmara Cível do TJ-MG’’ foi correta, se baseou nas exceções da lei, porque depois de comprovado nenhuma chance de vida do bebê, deve-se preservar a vida da mãe.
Ainda assim, há muitas divergências, mas, crê-se que se houver a legalização, provavelmente, aumentará muito esse procedimento abortivo, pois a gestante terá um direito de escolha, e quem utilizará esse direito serão, na maioria, aquelas mães jovens, que não tem conhecimento e responsabilidade do que está fazendo.
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