abandono infantil

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA (UESB)
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
CURSO DE CINEMA E AUDIOVISUAL

CÉSAR SANDES
RICARDO EVANDRO SOUZA RIBEIRO
PAULO MACEDO

ABANDONADO E AGORA?

VITÓRIA DA CONQUISTA – BA,
2013
CÉSAR SANDES
RICARDO EVANDRO SOUZA RIBEIRO
PAULO MACEDO

ABANDONADO E AGORA?

Trabalho apresentado ao Departamento de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) como requisito parcial de avaliação da disciplina Produção Educativa ministrada pela Professora Macelle Khouri.

VITÓRIA DA CONQUISTA – BA,
2013

Abandonado e agora?
Essa é uma dúvida que certamente atormenta todos os filhos abandonados, não reconhecidos. Martela aqueles abandonados pelo genitor que o largou em um orfanato ou em uma casa de acolhimento, sumiu tão logo soube da gravidez ou depois de uma separação. Acho que é um dos sentimentos mais difíceis de serem superados seja a dor do abandono, da rejeição, da perda, que para muitas pessoas começa logo cedo. Em Central do Brasil de Walter Sales que, além de mostrar com suavidade, dura realidade do povo brasileiro, remete a uma reflexão a fundamental e estruturante questão do pai. Todo ser humano precisa de uma imagem (boa) do pai para conquistar a estruturação como sujeitos. No entanto, não vivemos somente dessa imagem. O filme Central do Brasil também mostra que só a imagem do pai não basta, uma vez que o filho deseja o tempo todo, principalmente após a morte de sua mãe, conhecer o pai falado por ela. Ao buscar o pai físico, o personagem se decepciona. No entanto, demonstra que não é possível viver só da imagem paterna. Para a construção do mundo real é preciso também um pouco de carne. É necessário a presença viva do pai. A mãe representa pontos cruciais na formação do ser humano, é a partir dos conceitos passados por ela que se desenvolverão