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3387 palavras 14 páginas
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1001 LIVROS
PARA LER ANTES DE MORRER

EDITOR GERAL PETER BOXALL

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4/27/10 12:34:15 PM

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Introdução
Peter Boxall, Editor geral
Existe uma ligação antiga entre a morte, a arte de contar histórias e o número
1.001. Desde As mil e uma noites, o número tem tido um apelo mítico e mortal.
Durante 1.001 longas noites na Arábia, Sherazade conta suas histórias ao sultão e seu potencial assassino, como um meio de adiar o momento de sua execução. A cada noite o sultão pretende matá-la, mas Sherazade evoca fragmentos de contos tão deliciosos que ele é compelido a deixá-la viver mais um dia, de modo a obter dela outra noite e outro capítulo de sua ficção interminável e exuberante. A característica infinitamente aberta e sem solução das histórias de Sherazade continua conferindo ao número 1.001 algo do sublime matemático, do incontável ou ilimitado. Mas, ao mesmo tempo, o número também implica a premência mortal do sofrimento de Sherazade. Assim como sugere uma expansão infinita, o número fala também de precisão, de uma brevidade exígua e urgente. As histórias de Sherazade já foram conhecidas, em árabe, como As mil noites e uma noite, e às vezes essa tradução ainda é usada, enfatizando essa proximidade perturbadora, no próprio número, entre o vasto e o estreito, a multiplicidade e a unidade. No amplo período das 1.001 noites, Sherazade sempre tem apenas uma noite para viver; à medida que as noites vão suavemente terminando, a morte é uma companhia constante, propiciando a cada noite que passa a nitidez peculiar do momento final, proporcionando à obra inteira, viva e prolífica, o sabor inconfundível das coisas derradeiras.
Ao compilar esta lista dos 1001 livros para ler antes de morrer, eu me vi dominado por esse paradoxo de Sherazade. A história do romance, como contada aqui, é longa e tortuosa, repleta de surpresas e subtramas improváveis. Reunir essa história complexa em 1.001 títulos pareceu, desde o princípio,

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