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I - Com relação à ¨História Tradicional¨, o texto menciona a crítica dos historiadores Febvre e Bloch no foco restrito desta abordagem. Qual é a crítica que aparece nessa perspectiva "antiquada" e "preconceituosa"?
A crítica refere-se ao modelo tradicional, positivista da história, pois estes a entendiam baseada somente nos grandes homens e fatos e, dessa forma, marginalizavam-se muitos aspectos das experiências humanas.
Para o historiador positivista, a história baseava-se no fato propriamente dito, o empirismo (conhecimento a partir da experiência sensorial). Isto significa que só se constrói a história através de documentos; não havendo, não háhistória, pois não há comprovação de fatos. Há por parte desses historiadores tradicionais, uma supervalorização dos fatos, pois a história se resumia a aquilo que se podia observar; apenas se descrevia os fatos, o desenvolvimento da sociedade jamais era correlacionado aos fatos, à história, ou seja, o “cientista” positivista colhia provas do que falava, fechando suas conclusões objetiva e comprovadamente, impedindo de qualquer forma o diálogo da História com as demais ciências. Isto de certa forma infligia uma visão antiquada e preconceituosa; criava-se uma barreira invisível e ao mesmo tempo sólida, legitimada por uma história tradicional, factual, excessivamentepreocupada com os acontecimentos advindos do século XIX.

II - Como os historiadores, da nova mentalidade da Escola dos Annales, passaram a abordar os contextos históricos e a qual linha historiográfica eles se opunham?
Os historiadores da nova mentalidade da Escola de Annales, criaram e introduziram uma nova metodologia de estudos para a História, eles abordavam os contextos históricos através da pesquisa interdisciplinar com uma história voltada para a problematização, análise e criticidade, e não pela mera narrativa; era compreensão, e não julgamento; era reconstrução, e não apreensão; era duração, e não somente mudanças. Estes passam a abordar

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