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Análise comparativa entre os textos de Argan e Brandi sobre a cúpula.

A cúpula de Santa Maria del Fiore, obra de Brunelleschi, é mundialmente conhecida pela magnitude que causou no ano que foi construída e por manter sua grandeza com o passar dos anos. Por ter inovado em sua arquitetura e construção a partir de uma base octogonal, a cúpula aguçou a curiosidade de grandes nomes a fazer muitas vezes estudos e análises sobre ela, uma vez que a mesma desafia a arquitetura de seu tempo. Com isso, farei aqui uma análise comparativa de dois textos, um de Argan e o segundo de Brandi, que tem o seu foco no contrate criado entre estrutura e aparência da cúpula.

Argan em seu texto "O significado da cúpula", busca descrever mais expressivamente sobre a estreita ligação que se da entre o objeto de arte (no caso a cúpula) e o lugar onde tal se manifesta. Percebemos ao longo da argumentação de Argan que o extraordinário sobre o trabalho feito por Brunelleschi com a cúpula não é apenas sua inovação em técnicas e soluções para a arquitetura de Florença e sim o intenso diálogo feito entre a cúpula e o lugar ao qual foi destinada a pertencer.

Brunelleschi ergueu um monumento robusto e imponente o qual conseguimos ver de longe, se sobressaindo na paisagem. Argan comenta que apesar da inicialmente a cúpula ser apenas mais uma parte da construção da igreja de Santa Maria del Fiore, não devemos porém, a enxergam como fragmento e sim como uma totalidade do espaço no qual ela foi projetada. Devemos analisar a cúpula no diálogo que a mesma faz com o meio, o seu sentido passa a ser totalmente dependendo do seu lugar de contexto. A cúpula não seria a mesma se tirada de Florença e erguida em outro lugar.

A construção de Brunelleschi não pertence somente a catedral de Santa Maria de Fiore, a cúpula pertence a cidade inteira, seus habitantes e toda a historicidade do lugar. Argan defende em seu texto que a cúpula observada isoladamente é apenas só uma cúpula, a real análise que

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