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Refletindo sobre Avaliação
Em meus tempos de escola enquanto aluno, vivenciei múltiplos instrumentos avaliativos, contudo e em minha opinião, todos eram insuficientes e com raríssimas exceções avaliavam de fato os alunos.
Minhas lembranças mais significativas eram as provas escritas mensais que exigiam de mim o modo de estudar da escola tradicional dos anos 90, a velha arte de decorar. Algumas outras formas eram postas como parte do processo, como por exemplo, as provas orais nas aulas de inglês, o caderno de atividades nas aulas de artes, as maquetes das aulas de ciências/biologia e também as listas de exercícios que deveriam ser feitas e entregues quinzenalmente, o problema é que sempre eram copiadas e replicadas entre todos da turma, numa gigante teia de copiar e colar.
Quando penso em avaliação sinto-me refém de sensações ruins, tais como medo, raiva e fracasso, especialmente quando me lembro dos exercícios de matemática o que fez fugir da área de exatas com profissional. Meus antigos professores sempre cobraram conteúdos de formas mecânicas e chegavam até mesmo a utilizar a ameaça, vangloriavam-se em reprovar a classe toda ou realizar vingança contra os alunos inquietos, desinteressados, desrespeitosos, levando estes e seus familiares ao desespero. Passei a elaborar melhor estes sentimentos quando fui aluno do curso de pedagogia e tive acesso a autores que tratam justamente de frustrações como as minhas em relação à avaliação, conforme colocado por Moretto (1996, p. 1) “a avaliação tem sido um processo angustiante para muitos professores que utilizam esse instrumento como recurso de repressão e alunos que identificam a avaliação como o "momento de acertos de contas", "a hora da verdade", "a hora da tortura".
Em meu entendimento, a forma com que fomos avaliados não condiz com a tradução real do grau de aproveitamento de minha geração, o que me faz acreditar que o professor/tutor deverá compreender os processos cognitivos e afetivos dos educandos com o

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