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AMBIENTE E ESTRATÉGIAS SEGUNDO A TEORIA SISTÊMICA E TEORIA
INSTITUCIONAL: estudo comparativo de casos em escolas públicas
Autores: Adriana Roseli Wünsch Takahashi ([e-mail]) Francisco
Ribeiro de Almeida ([e-mail]) Martinho Isnard Ribeiro de Almeida
([e-mail])
Resumo:
Este artigo buscou, com base nas teorias institucional e sistêmica, verificar como é realizada a análise ambiental em duas organizações escolares públicas situadas em
Curitiba-PR. Trata-se de um estudo comparativo de casos, de perspectiva transversal, e abordagem descritivo-qualitativa. A primeira vertente, em sua versão sociológica, permitiu verificar como a análise do ambiente é norteada pelos valores compartilhados entre a equipe de dirigentes, e como estes, por sua, vez, norteiam as estratégias das escolas. A Teoria Sistêmica permitiu, por sua vez, verificar a inter-relação entre os vários setores que envolvem as organizações em análise, e a predominância de uma visão mais sistêmico em uma delas. Como resultado, pode-se apontar a relevância e a contribuição destas abordagens na compreensão do processo de análise ambiental dos dirigentes e da escolha de estratégias das organizações, e na compreensão dos diferentes resultados obtidos na gestão de cada escola.
Palavras-chave: análise ambiental, estratégias, teorias sistêmica e institucional.
1. Introdução
A análise ambiental pode ser realizada por meio de diversas ferramentas. Pode ainda, em algumas organizações, ser realizada de forma espontânea, sem ser previamente elaborada por meio de alguma técnica.
No caso de escolas públicas, os dirigentes percebem o contexto ambiental em que estão inseridos nem sempre da mesma forma que outros dirigentes de outras escolas, mesmo que situados em regiões próximas com características similares.
Este trabalho buscou analisar, por meio de duas vertentes teóricas, a Teoria
Institucional e a Teoria Sistêmica, como esse processo ocorre em duas escolas públicas, de ensino