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A MULHER NO ANTIGO TESTAMENTO
Cláudia Lopes Pereira de Souza, teóloga

Não foi sem medo que assumi a responsabilidade de proferir esta palestra. No entanto, pedi muito a Deus para ser fiel a Sua palavra e não me faltou a Sua ajuda.
Precisamos reconhecer logo de saída que o Antigo Testamento é uma coleção de livros escritos por homens que retratam uma sociedade dominada por homens. É muito mais fácil traçar o perfil do homem no Antigo Testamento do que da mulher. Na estrutura masculina de seus 39 livros conseguimos ver rápidos flagrantes da mulher tais como: prostitutas e ali mulheres virtuosas; além-jovens formosas, velhas viúvas, mais adiante virgens à espera de quem as desposem, mães rodeadas de filhos e mulheres estéreis chorando a tragédia de seu ventre vazio; mais além-assassinas (Juízes 9.5), guerreiras, profetiza; finalmente, muitas mulheres perversas e muitas que deram profundo testemunho de fé no Senhor. Finalmente, tudo isto precisa ser ainda relacionada aos diferentes autores bíblicos, o tipo de literatura que usaram as situações específicas ás quais se endereçaram.
Através de um exame dos livros da lei, dos livros Poéticos, e dos livros Históricos e Proféticos, vamos compondo as peças de um quebra-cabeça que nunca será perfeitamente ajustável em todas as suas partes. O perfil da Mulher nas Leis do Antigo Testamento Embora as leis apresentem uma vista parcial da vida do povo de Israel, são no entanto uma fonte para se entender as práticas daquela sociedade. Elas revelam uma sociedade patriarcal, com descendência de Israel e de outras culturas da época, revelam também a severidade com que pune as transgressões sexuais e procura preservar o culto puro e exclusivo de Jeová. A contribuição principal da mulher no Antigo Testamento era sua sexualidade. Ela era propriedade exclusiva de seu marido tanto para seu prazer como para ser mãe de seus filhos. Disse Freud que “a anatomia não é nosso destino