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Por falta de informação, preguiça ou até mesmo comodismo, a maioria das pessoas utiliza apenas uma porcentagem do cérebro nas tarefas diárias.
Essa prática contribui para o atrofiamento dos neurônios e facilita o surgimento de problemas como a falta de memória e a dificuldade de aprendizado – comuns em pessoas com idade avançada, mas que podem prejudicar até jovens estudantes e profissionais.
Treinar a capacidade intelectual é a melhor forma de evitar problemas desse tipo. Como o próprio nome já diz, a neuróbica é a aeróbica dos neurônios, uma espécie de ginástica mental que auxilia na conquista da longevidade cerebral.
É considerada uma boa estratégia para melhorar o desempenho em todas as áreas da vida.
Criada no final da década de 1990, pelo professor de Neurobiologia do Centro Médico da Universidade Duke (EUA), Dr. Lawrence C. Katz, a neuróbica tem como proposta utilizar experiências pouco rotineiras e inesperadas, que se baseiam na combinação dos sentidos: olfato, audição, visão, tato, paladar e até emoção.
Mariuza Pregnolato, psicóloga especialista em análise comportamental e cognitiva, psicologia analítica junguiana e técnicas corporais, explica que a neuróbica é uma técnica de estimulação cerebral, que consiste em exercícios práticos e diários.
“É possível obter bons resultados não apenas praticando atividades diferentes daquelas executadas no dia-a-dia, mas, principalmente, modificando a forma de executar a maioria das tarefas comuns”, explica Mariuza.
Entre as técnicas utilizadas pela neuróbica, destaque para as atividades simples, como a troca de mãos na hora de escovar os dentes, de escrever, fazer a barba e pentear o cabelo. Por exemplo, quem é destro pode tentar realizar essas tarefas com a mão esquerda, e vice-versa.
Aprender coisas novas estimula o desenvolvimento cerebral. O simples ato de ler um livro, ou trocar de caminho para chegar ao serviço ou voltar para casa são práticas que fazem parte do programa da neuróbica.
Segundo a psicóloga

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