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1183 palavras 5 páginas
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA
DCHL
DISCIPLINA: LINGUÍSTICA IV
DOCENTE: PROFª DRA. ELIZETE SOUZA
DISCENTE: LILIANE VASCONCELOS RUBATO

ESQUEMA DO CAPÍTULO V, do livro “Curso básico de linguística gerativa” do autor Eduardo Kenedy.

O autor inicia o capítulo falando da diversidade e heterogeneidade das línguas humanas e da quantidade de línguas existentes pelo mundo, nos séculos passados e hodiernamente. Dentro dessa quantidade de línguas existentes, para o autor, o que mais impressionam são as enormes diferenças entre elas, por conta dos incontáveis detalhes fonológicos, lexicais e morfossintáticos que fazem das línguas vivas e mortas um dos maiores tesouros da história da cultura humana, fazendo uma exposição de fatores acerca das diferenças de cada uma. Temos como exemplo a língua indígena norte-americana, o Koasati, que possuem somente 3 vogais orais, o inglês conta com 11 vogais orais e o português com 7. No português, existem diversos fonemas nasais, como as consoantes [m] e [n] e as vogais [ã] e [õ], no entanto existem línguas que não possuem nenhum fonema nasal. Na morfologia as línguas podem divergir entre elas. Observamos no caso do chinês, que não conhecem sufixos verbais indicativos, como suas funções gramaticais ou semânticas. Já o português podemos observar dezenas desses morfemas, tais como o “-va”, que indica tempo passado e aspecto não concluído, e o “-mos”, que indica a primeira pessoas do plural, na língua falada da Tânzania, o kivunjo, existem centenas ou milhares de morfemas verbais que exprimem um imenso número de significados, confundindo a cabeça de qualquer falante estrangeiro. Na abordagem feita ao léxico, Eduardo Kenedy, algumas curiosidades como no exemplo em que o português e diversas línguas ocidentais possuem dezenas de palavras para indicar cores (amarelo, azul, preto, rosa etc.), e em relação ao Dani, língua falada na Nova Guiné, na Indonésia, só possui duas palavras para definir cores,

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