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Metonímia é uma palavra de origem grega, formada por “meta” (= mudança) + “onímia” (= nome). Ao pé da letra, metonímia é o uso de um nome por outro.
Metonímia é uma figura de retórica que consiste no emprego de uma palavra fora do seu sentido básico (do seu contexto semântico normal), por efeito de contigüidade, de associação de idéias.
É diferente da metáfora, que consiste no emprego de uma palavra fora do seu sentido básico por efeito de uma semelhança. No caso da metáfora, trata-se de uma relação comparativa; no caso da metonímia, é uma relação objetiva, de base contextual. exemplos de metonímia: “O ouro (=dinheiro) só lhe trouxe infelicidade”; “Os bronzes (=sinos) repicavam no alto do campanário”; “Seu maior sonho era comprar um Picasso”
(=quadro de Picasso); “Adorava ler Jorge Amado” (=livros de Jorge Amado); “Ontem fomos ao Álvaro” (=bar do Álvaro);

“Ele não respeitou seus cabelos brancos” (= velhice); “Venceu graças ao suor (= trabalho, esforço) do seu rosto”; “O vermelho (= sangue) lhe corria pelas veias”; “As andorinhas voavam pelo azul (= céu) do Rio de Janeiro”; “Ayrton Senna foi um grande volante” (= piloto de carros de corrida);

A metáfora, por exemplo, é aquela figura em que o seu criador parte de uma comparação. Quando alguém diz que “a menina é uma flor”, temos uma metáfora: para o autor, a tal menina é tão linda, tão delicada quanto uma flor. O autor faz uma comparação da beleza da menina com a da flor.
É interessante observarmos o seguinte: se usarmos os elementos de comparação ( = assim como, tal qual, tanto quanto) não teremos a metáfora, e sim a própria comparação:
“Ela é tão bonita quanto uma flor.” (= comparação);
“Ela é uma flor.” (= metáfora).
Isso significa que, para entender uma metáfora, é preciso perceber a comparação subentendida.
Quando José de Alencar diz que Iracema é “a virgem dos lábios de mel”, significa que “os lábios de Iracema são tão doces quanto o mel”.

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