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INDRODUÇÃO

A pesquisa busca discutir as representações do funk carioca, original das favelas pela classe média. O comportamento e vestuário são vistos como códigos de um grupo social, apropriado pela zona sul, como um evento exótico, onde o simbolismo muda.
Esta concepção vem nos dar suporte para o entendimento da cultura funk como um código de um grupo social específico, que surge de uma periferia pobre e é incorporada por demais classes sociais, passando por transformações de significados.

O funk surgiu como uma alternativa de fazer das comunidades pobres cariocas , misto de esporte , entretenimento, religião e educação, no sentido que é uma pratica coletiva cujo código é comum aos participantes daquele grupo social.
Ritos são as regras e os códigos que gerem os rituais , entendemos dessa forma que o funk é um ritual. Suas manifestações geram um estilo de vida, uma demarcação territorial e é uma forma de estar junto através de um experiência coletiva segundo Carla Mendonça(2003) dentro desse ritual esta localizada a importância da moda.
Na mídia, a imagem do funk é associada a organizações criminosas, letras marxistas e pornográficas. Apesar disso a produção do funk e seu etilo de vida exercem um forte deslumbramento entre grupos sociais de outras zonas da cidade.
Dessa forma a moda do funk não é completamente absorvida pela classe média. Na verdade ela é transformada modificada e somada a outros elementos, de forma que fique adequada ao gosto dos playboys da zona sul. Além disso, considerando que a moda é indumentária podem também ser usadas para identificar ou definir papéis sociais, dançar funk implica em um certo comportamento, muito mais sensual, e a roupa esta intimamente associada a ele.
A opção pelo consumo de uma determinada roupa ou outros bens simbólicos é capaz de situar o grupo dentro da sociedade através das suas formas de comportamento, de vestir e de experimentar o mundo. O estilo do funk envolve o uso de pouca roupa, no vestuário

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