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A contabilidade no Brasil mudou. Isso é o que se tem comentado nos últimos dois anos no âmbito da profissão, das empresas, das universidades, da mídia e da sociedade em geral. De fato, isso em parte é verdade; “em parte” porque a contabilidade, entendida como o principal sistema de informação das organizações empresariais, que propicia condições para se realizar o controle do patrimônio e se avaliar os seus desempenhos, não mudou. O que mudou foram as práticas contábeis.

As inovações trazidas por essa nova lei também causaram muita inquietação, especialmente para os contadores, gestores, auditores e para o mercado decapitais, importante usuário da informação contábil divulgada. Mas, em síntese, pode se afirmar que as mudanças introduzidas buscam aprimorar a qualidade da informação contábil, tendo como foco principal a sua utilidade para o usuário dessa informação; melhorias visando aprimorar a compreensibilidade, a relevância, a confiabilidade e a comparabilidade das informações divulgadas, que são as características qualitativas da informação contábil e que as tornam úteis. De acordo com o Pronunciamento Conceitual Básico do CPC, o objetivo das demonstrações contábeis é o de fornecer informações sobre a posição patrimonial e financeira, o desempenho e as mudanças na posição financeira da entidade,que sejam úteis a um grande número de usuários em suas avaliações e tomadas de decisão econômica.

Dentre os interessados pela informação contábil incluem-se investidores atuais e potenciais, empregados, credores por empréstimos, fornecedores e outros credores comerciais, clientes, governos e suas agências, e o público; todos usam as demonstrações contábeis para satisfazer algumas das suas diversas necessidades de informação. Em um conjunto de normas aplicáveis deve existir, inicialmente, uma clara definição dos critérios a serem considerados no processo de reconhecimento, ou seja, quais os critérios que a empresa considera para reconhecer os elementos

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