3 METODOLOGIA

3 METODOLOGIA 3.1 ASPECTOS ÉTICOS Todos os dados serão sigilosos, não expondo nem as crianças e nem seus pais. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade Federal de Goiás (número 117/2008). 3.2 COLETA DE DADOS Foram analisados, por uma única investigadora, 308 prontuários de crianças menores de 7 anos que foram atendidas, por motivo de traumatismo na dentadura decídua, em uma clínicaparticular de odontopediatria na cidade de Goiânia, Goiás, Brasil, no período de fevereiro de 1993 e outubro de 2011, por uma única cirurgiã-dentista especialista em Odontopediatria. Foram incluídos na amostra 81 prontuários, com 134 dentes decíduos que apresentavam traumatismo e foram acompanhados até a exodontia ou esfoliação, formando-se dois grupos com número iguais de pacientes sendo o primeiro submetido a tratamento endodôntico, e o segundo não. Os dentes submetidos ao tratamento endodôntico apresentavam um ou mais dos seguintes sinais clínicos ou radiográficos: fratura coronária ou coronorradicular com exposição pulpar, rarefação óssea periapical sem comprometimento do saco embrionário, abscesso associado ou não a presença de fístula, reabsorção radicular inflamatória interna ou externa, desde que apresentasse até 2/3 do comprimento radicular. Os dentes foram examinados clínica e radiograficamente no momento do traumatismo e após 4 semanas, 3 meses, 6 meses, 12 meses e anualmente até a esfoliação ou indicação da exodontia. O exame clínico incluía visualização, palpação e percussão. Os dados analisados foram: gênero da criança, idade da criança no momento do traumatismo e do tratamento endodôntico, quando realizado, tipo de traumatismo de acordo com a classificação de Andreasen; Andreasen (2001); grau de rizogênese ou rizólise, condição do tecido pulpar e do periápice, alteração de tecidos moles e de cor da coroa do dente no momento do tratamento endodôntico, recorrência de traumatismos, complicações pós-tratamento endodôntico e época de esfoliação ou