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549 palavras 3 páginas
1° Etapa Resenha Crítica O vídeo retrata de forma coesa e direta uma realidade a qual vivenciamos em nosso país, as leis, enquanto presente na vida de alguns, não sustenta o anseio da grande maioria. Atualmente a sociedade se adequa cada vez mais a realidade de sua localidade. Estas pessoas, por necessidade, criam uma espécie de normas paralelas ao ordenamento jurídico atual que visam preencher a lacuna deixada por nossos governantes. Esta prática de certa forma é positiva, pois integra a igualdade de Direitos com a realidade vivida no contexto social daquela localidade. Por outro lado, o descaso total com as classes mais desfavorecidas resultou também em uma face negativa do pluralismo jurídico. Exemplo disso é a imposição das “regras” impostas por bandidos em favelas e o controle das milícias. A tese do pluralismo jurídico encontra uma objeção do tipo lógico, principalmente quanto a sua aceitação pelo Estado. Há casos em que o Estado reconhece a existência de normas extra-estatais, como exemplo o Direito das comunidades Indígenas, mas também a casos em que a atuação de uma organização contraria a legislação em vigor, como o direito alternativo, que ao negligenciar o conteúdo de uma norma do Estado em prol das comunidades desfavorecidas na definição do que seja o direito, também tende a provar que nem todo e qualquer direito emanado da sociedade seja autêntico, comprometido como justo, com a ética e o bem-comum dos indivíduos e a aplicação não atinge a paz social tão almejada. Vê-se também que o próprio fato de se criar um direito paralelo, isso não é garantia para a paz social, pois não prima apenas por princípios éticos e sempre em busca do bem comum. Às vezes esse direito que seria a salvação de uma sociedade torna-se tão nocivo ao ponto da própria sociedade reconhecer ainda mais a ausência do Estado. Podemos citar como exemplo disso o próprio domínio de facções criminosas que impõem suas normas e as fazem ser aplicadas de formas totalmente

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