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Políticas de formação docente

POLÍTICAS
DE FORMAÇÃO DOCENTE
COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA

IX CONGRESSO ESTADUAL PAULISTA SOBRE FORMAÇÃO DE EDUCADORES - 2007
UNESP - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - PRO-REITORIA DE GRADUAÇÃO

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Políticas de formação docente

FORMAÇÃO CONTÍNUA: A VOZ DOS
PROFESSORES INDICANDO CAMINHOS
NOGUEIRA, Beatriz Soares; DI GIORGI, Cristiano Amaral Garboggini (FCT/UNESP)

Considerando o silêncio quase total em relação à pesquisa da visão dos próprios professores acerca do caminho a ser percorrido para que seja efetivada a mudança de paradigma de formação de professores no Brasil – segundo Marli André (2002)1 “as diversas fontes analisadas mostram um excesso de discurso sobre o tema da formação docente e uma escassez de dados empíricos para referenciar práticas e políticas educacionais” (ANDRÉ, 2002, p. 13) – há muito a ser feito se o que se pretende é dar voz aos docentes para falar de suas dúvidas e certezas acerca de seu processo de formação em serviço.
Com este intuito surgiu esta pesquisa: um espaço para a voz dos professores na busca de entender como vislumbram e compreendem a mudança de paradigma acerca de sua formação contínua, hoje focada no ambiente externo à escola para uma formação em serviço dentro da unidade escolar.
Atualmente, tanto nas universidades, quanto na escola e no Sistema Educativo, há dois paradigmas de formação contínua.
Um, hegemônico, tradicional2 (o qual, de forma alguma classifico como inadequado ou impróprio, uma vez que também tem sua contribuição para a formação pessoal e profissional do docente) a partir do qual o professor deixa a escola, participa do “curso” e volta para a sala de aula onde deve aplicar o conhecimento recebido sem o devido acompanhamento e apoio.
Paradigma, este, entretanto, que incentivou e possibilitou a estruturação de um sistema de
“cursismo”, de um mercado de cursos.
Outro, ainda não existente trivialmente no cotidiano escolar brasileiro, visto por muitos como “utopia”: o processo de

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