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Neutralidade científica consiste na hipótese que a objetividade da ciência basta para embargar a subjetividade dos cientistas, a ciência é neutra e deve ser construída a partir da simples análise de fatos e experimentos, dos quais se tiram as conclusões científicas. Mas os cientistas não apenas observam os fatos, mas tem que interpretá-los, entrando aí todas as suas concepções políticas, religiosas e filosóficas. Isso pode ocorrer de forma inconsciente ou consciente.
Para se fazer uma análise de qualquer tema é antes de tudo necessário que o pesquisador mantenha distância emocional do assunto abordado. Para que isso seja possível devemos nos manter afastados de nossa própria história, uma vez que o pesquisador tenha consciência que poderá haver interferência na sua formação moral, religiosa e cultural para que o resultado da pesquisa não sofram influências.
A neutralidade não existe, à partir do momento em que a pesquisa ou teoria der um resultado, um exemplo disso são os céticos, ateus e agnósticos, na sua grande maioria acham que as ideias que vem de cientistas religiosos não são confiáveis simplesmente., por serem escritas por pessoas que tem suas crenças.
A ciência não é neutra de maneira nenhuma. Por estar inserida na sociedade, assim como os cientistas e por precisar de financiamento.
Porém, assim como o jornalismo, a ciência precisa buscar a tendência a neutralidade, pelo menos em teoria e chegar ao máximo desse ideal.
Exatamente para não termos estudos científicos fascistas ou que tendem ao preconceito.

Concluindo, não existe atividade humana neutra, o homem não é neutro por essência. As suas próprias contradições o fazem passar a vida tentando o equilíbrio, procurando uma forma de não mais entrar em contradições, e deste mesmo modo recai sobre elas novamente.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Antonio Serafim Azeredo – o direito positivo uma reflexão sociológica;
Pesquisa avulsa internet – obs: colocando meu ponto de vista.

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