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Disciplina: Comércio Exterior
Emergentes criticam protecionismo do País
Jamil Chade, correspondente - O Estado de S.Paulo
05 Maio 2014 | 02h 05
Cinco economias em desenvolvimento questionam a política brasileira; em 2013, País foi o nº 1 em barreiras
GENEBRA - Países emergentes proliferam seus ataques contra o protecionismo comercial do governo Brasil. Nos últimos dias, o país recebeu queixas de cinco governos de economias em desenvolvimento que questionavam na Organização Mundial do Comércio as medidas adotadas pelo governo. Todas elas vieram de países emergentes.
Em 2013, o Brasil foi o país que adotou o maior número de medidas contra importados no mundo, com um total de 39 aberturas de ações de antidumping. No mundo, 407 barreiras foram implementadas - 100 a mais que em 2012. A OMC não entra em uma avaliação se as medidas são ilegais ou não. Mas insiste que governos precisam continuar alertas diante das pressões protecionistas. No total, um fluxo de comércio equivalente a US$ 240 bilhões foi afetado pelas barreiras.
No que se refere ao Brasil, a OMC aponta que 35 novas investigações de dumping foram abertas pelo País em doze meses. O segundo lugar ficou para a Índia, com 35 casos. Os americanos vem na terceira posição, com 34 casos. O quarto lugar é da Argentina, com 19 casos.
Mas se até agora eram americanos, europeus e japoneses que se queixavam das medidas brasileiras, o Itamaraty passou a ser atacado também por economias emergentes que afirmam estar sofrendo das barreiras brasileiras.
Reação. Na semana passada, numa reunião da OMC, quem se levantou contra o Brasil foi o novo governo da Ucrânia. Kiev, mesmo diante de sérios problemas internos, protestou sobre o que acredita ser a "falta de consistência" da imposição de barreiras antidumping do Brasil contra produtos siderúrgicos do país da Europa Central.
Três países sul-americanos também incluíram na agenda da OMC queixas contra as barreiras brasileiras. Chile, Colômbia e Peru afirmaram

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