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Corantes
A prática do uso de corantes é uma arte que vem desde a antiguidade. Os egípcios, fenícios e romanos já empregavam alguns corantes, que eram compostos químicos em estado puro como o indigo, a alizarina e a henna. Até meados do século XIX, os principais corantes eram de origem vegetal como, por exemplo, o indigo, isolado da planta Indigosfera tinctoria, conhecido há mais de 4000 anos na Ásia. Foi em 1856 que W.H. Perkin, um químico Inglês, acreditando poder sintetizar a quinina a partir da oxidação da aliltoluidina, obteve um precipitado vermelho-castanho.
Corante é toda substância que quando aplicadas a um material lhe conferem cor que se adicionada a outra substância, altera sua cor. Pode ser uma tintura, pigmento, tinta ou um composto químico. Ou seja, são materiais normalmente aplicados em solução e se fixam de alguma maneira a um substrato, que pode ser um tecido, papel, cabelo, couro ou outros materiais. Idealmente, os corantes devem ser estáveis à luz e aos processos de lavagem. Também deve apresentar fixação uniforme com as fibras em todo o substrato.
Os corantes azo, são azo-compostos referentes a compostos químicos que carregam o grupo funcional R-N=N-R', em que R e R‘ podem ser tanto uma arila ou alquila. O grupo N=N é chamado de azo. Muitos dos derivados mais estáveis contêm duas ou mais arilas devido ao deslocamento de elétrons. É por causa desse deslocamento que muitos azo-compostos possuem sua coloração típica, sendo, então, usados como tinturas.
Corantes azo constituem a classe mais importante de substâncias que promovem cor.
A versatilidade desta classe (azo), deve-se grandemente à facilidade com que os compostos azo podem ser sintetizados, e de fato quase todas as aminas aromáticas diazotizadas podem ser acopladas com qualquer sistema nucleofílico insaturado para fornecer o produto azo colorido.
Se o composto resultante contiver uma amina primária, esta também pode ser diazotizada e acoplada, fornecendo um sistema de maior

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