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INTRODUÇÃO

Desde a década de 60, com o advento dos Círculos de Controle de Qualidade (CCQs) no Japão, tem-se assistido ao surgimento das chamadas “novas técnicas organizacionais” que, juntamente com a incorporação da tecnologia baseada na microeletrônica em substituição à tecnologia de base eletromecânica nos processos industriais, vêm caracterizando o atual momento do modo de produção capitalista. A utilização de diferentes recursos tecnológicos com diversificadas formas de controle e organização tem como conseqüência a exposição dos trabalhadores a diferentes modalidades e intensidades de riscos, intermediados pelas particularidades dos diversos processos industriais. A ergonomia tem mostrado que movimentos repetitivos, emprego de força, posturas incorretas no trabalho, fatores ligados à organização da atividade e ao ambiente ocorrem com freqüência em toda atividade industrial e podem causar problemas de saúde no trabalhador, aumentar o absenteísmo e afetar até suas atividades da vida diária. O objetivo do presente estudo foi identificar o que ocorre nos postos de trabalho de sopradores de vidro, quais as mudanças que a introdução da tecnologia provocou no processo de produção e na situação de trabalho, os agravos à saúde presentes e quais as diferenças nos perfis de fatores de risco sob o ponto de vista ergonômico.

MÉTODOS

Foi realizada uma análise comparativa de postos de trabalho dos sopradores de vidro em duas indústrias do ramo vidreiro com diferentes níveis de incorporação de tecnologia, tendo como base de comparação uma análise ergonômica dos postos. Para a realização da pesquisa, foram escolhidas duas indústrias vidreiras: uma com produção automática e uma com produção manual. O critério de escolha foi a acessibilidade, pois as indústrias vidreiras, em geral, mantêm forte posicionamento sobre a questão do “segredo industrial”. Entretanto, a escolha recaiu sobre duas empresas representativas dos setores

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