100 Anos da Guerra do Contestado
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
EDILIO RICARDO DE LIMA
100 ANOS DA GUERRA DO CONTESTADO
FRAIBURGO
2012
1
EDILIO RICARDO DE LIMA
100 ANOS DA GUERRA DO CONTESTADO
Trabalho apresentado como exigência para a obtenção de nota na disciplina História do
Contestado do Curso de administração, ministrado pela Universidade Alto Vale do Rio do Peixe –
UNIARP, sob orientação da professora Sonia
Fatima.
FRAIBURGO
2012
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O presente trabalho tem como objetivo relatar de forma sintetizada, os reflexos, consequências e a atual situação de uma região que há 100 anos serviu de palco para um dos movimentos sociais mais marcantes no Brasil durante a primeira
República, a “Guerra do Contestado”.
Por ser considerada a maior guerra civil camponesa brasileira, tem uma importância bastante significativa na história, pois expressa a força de um povo que por muitos foi considerado humilde e simples. Porém, durante quatro anos (1912 a
1916) esse povo lutou bravamente por aquilo que acreditavam, ou seja, defender suas terras, preservação de suas crenças e pela própria sobrevivência.
A Guerra do Contestado também representou o desinteresse político com o povo, dando importância apenas ao crescimento econômico e ao progresso. Isso ficou visível com a concessão feita pelo governo federal na qual destinava à Brazil
Railway Company a construção do último trecho da Estrada de Ferro que ligava São
Paulo ao Rio Grande, permitindo que esta empresa explorasse até 15 km de terras de cada lado do leito da estrada. Ao longo de quase 300 km do vale do Rio do Peixe muitos camponeses perderam sua moradias seus empregos e consequentemente não tinham como sustentar suas famílias. A situação só viria a piorar, pois com a instalação da Brazil Lumber and Colonization Company, responsável pela exploração das madeiras e pelo loteamento e venda do território recebido, para imigrantes europeus, sendo assim, outras famílias