1 Estudo do uso de medicamentos antiiflamat rios em drogaria da regi o central de guarulhos 1

3413 palavras 14 páginas
Estudo do uso de medicamentos antiinflamatórios em drogaria da região central de Guarulhos (SP)
Ednéa dos Reis Nunes
São Paulo – SP [Brasil]

Editorial

Jorge Willian Leandro Nascimento
CNPq; Uninove. São Paulo – SP [Brasil] jorgewillian@bol.com.br Michele Melo Silva Antonialli
CNPq; Uninove. São Paulo – SP [Brasil]

Fabiana Gatti de Menezes

CNPq; Uninove. São Paulo – SP [Brasil] fabiana.gatti@uninove.br Entrevista
Artigos
Instruções para os autores

Os estudos sobre utilização de medicamentos devem constituir prioridade na área de pesquisa, uma vez que o seu uso não-racional acarreta graves problemas de saúde pública. Para detectar essa falha, estruturou-se um questionário, que foi aplicado por quatro meses em clientes de uma drogaria da região central de Guarulhos
(SP). Os resultados mostraram que os antiinflamatórios não-esteróides foram os mais solicitados pelos pacientes.
Além disso, constatou-se que a automedicação é uma das práticas que mais se destacam (62,37%); já as prescrições,
37,63% do total, são fundamentalmente oriundas de hospitais particulares, e os prescritores, majoritariamente médicos (clínicos gerais e reumatologistas), seguidos de dentistas. As reações adversas relatadas foram gastrintestinais e alérgicas. Concluiu-se que a automedicação é uma prática comum, e o uso não-racional de medicamentos é prejudicial tanto para o paciente quanto para o próprio sistema de saúde, uma vez que pode causar novas doenças que precisarão de outros tratamentos.
Palavras-chave: Antiinflamatórios.
Farmacoepidemiologia. Medicamentos.

ConScientiae Saúde, São Paulo, v. 5, p. 83-89, 2006.

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1 Introdução
A resposta inflamatória é um processo geralmente agudo, envolvendo eventos vasculares, neutrófilos e mastócitos. A inflamação aguda pode evoluir para formas crônicas. A fase crônica é, geralmente, mais longa e caracterizada pela presença de células mononucleares, macrófagos, linfócitos e pela proliferação do tecido conectivo (FELLET et al., 2002).
Na

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