1 Concepção de homem a partir da idade moderna

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUI – UESPI
CAMPUS PROFESSOR POSSIDONIO QUEIROS
CURSO – LICENCIATURA PLENA EM HISTÓRIA
DISCIPLINA – HISTÓRIA MODERNA
PROFESSORA – ALINE LEITE

ANÁLISE DO FILME “O PREÇO DO AMANHÔ

AMINE MARIANE

OEIRAS, MAIO DE 2013
O PREÇO DO AMANHÃ, O TEMPO NA MODERNIDADE.

Na modernidade, “tempo é dinheiro”. O tempo é algo que se comprime na modernidade e pós-modernidade. O homem moderno vive um dia de cada vez, pois seu tempo está cada vez mais desvalorizado.
Vemos o Exemplo do filme assistido em sala de aula, “O preço do Amanhã” que mostra um tempo em que nem se quer existe dinheiro, as pessoas trabalham para ganhar TEMPO, trabalham muito e ganham pouco, e o que ganham ainda dividem com seus familiares, para não vê-los morrer. Podemos ver que é uma fiel retratação dos dias atuais, que assim que as pessoas de baixa renda vivem, trabalhando muito, recebendo pouco, e sustentando famílias enormes.
O protagonista do filme recebe uma grande quantidade de “tempo” de um milionário que não queria mais viver, mas acaba por uma questão de segundos não conseguindo dividir o presentinho que havia com a sua mãe, que morreu, segundos antes.
Não tendo mais com quem se preocupar, ele foi lutar por os seus ideais, outra semelhança fortíssima com a realidade, na modernidade as pessoas costumam seguir seus objetivos sem se importar com as consequências. O velho, porem tão moderno quanto nunca, paradoxo de Maquiavel, “que os fins justificam os meios”, e se põe ao lado da filha de um homem rico e poderoso, roubar dos ricos para dar aos pobres, tornando-se assim, uma espécie de Hobin Wood do seu tempo.
Destacamos aqui mais um aspecto moderno, os jovens da modernidade seguem objetivos sindicalistas sociais, querendo sempre, ou pelo mostrando sempre querer, ajudar as massas. Vemos deste ponto uma visão Marxista, onde a maior parte do “tempo” está concentrada nas mãos de poucas pessoas, as ricas e poderosas(classe dominante) e o proletariado vivem com seu “tempo”