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1862 palavras 8 páginas
1. A história dos primeiros estudos sobre qualidade de vida no trabalho

Esse capítulo tem o objetivo de ilustrar uma breve historia sobre a história das relações individuo X trabalho, até os dias de hoje, onde a pessoa “trabalhador” ocupa um espaço muito importante dentro das organizações.
O século em que vivemos se caracteriza pela preocupação e desenvolvimento individuo X trabalho, mas nem sempre foi assim. No início do século o trabalho era extremamente racionalizado, cientifico, o comportamento humano pouco, ou nada reconhecido, pelo contrario, seus interesses e as relações não eram relevantes. O olhar nesse período era apenas voltado para produtividade e lucratividade da empresa. Nos anos 50 surgiram os primeiros estudos e teorias que associavam os elementos individuo x trabalho. Basicamente, pensava-se que não era possível unir à produtividade a satisfação, com bom desempenho (Mc GREGOR, 1980). Nos anos 60 apresentaram para a sociedade uma revolução social, com questionamentos, conflitos, reivindicações, teorias humanistas, e movimentos estudantis em todo o mundo. Esses movimentos tiveram reflexos imediatos no interior das empresas, tornando o individuo mais consciente e favoreceu o desenvolvimento de estudos nos Estados Unidos e Inglaterra, nomeados de Qualidade de Vida no Trabalho-QVT. Anos 70 foram marcados por mudanças no estilo de gerenciamento organizacional, principalmente pela influencia da indústria japonesa. É nessa década que surgem as primeiras aplicações estruturadas e sistematizadas no interior das organizações com base nos estudos da QVT. O crescente avanço tecnológico e consequente modernização marcaram os anos 80. O dinamismo e a automatização dos meios produtivos gerou certa instabilidade nas empresas, tornando cada vez mais necessária e urgente, uma visão humanizada do trabalho por parte das gerencias. Nas organizações modernas é mantido “um imenso descompasso entre progresso tecnológico e progresso social em termos de

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