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segunda-feira, 29 de setembro de 2014
TIMBIRAS enfrenta racionamento de água potável

Dona Maria de JESUS mostra reservatório no quintal
Na parte do centro onde mora dona Maria de Jesus dos Santos era dia sem água na torneira. Ela nos mostrou, reclamando, como se prepara para dias assim com uma caixa d’água no chão, desde que começou o primeiro racionamento oficialmente estabelecido dentro da cidade de Timbiras.

“Nunca esperava esperava isso não (…) é ruim porque aí a gente precisa tomar banho, tá fazendo muito calor, e aí a gente ficar sem água é muito ruim”, disse a dona de casa.

Todas as residências ligadas ao sistema de abastecimento, algo em torno de 4.300, recebem água do rio Itapecuru após o devido tratamento para que o consumo seja saudável.

Apesar da ameaça da estiagem e de outros problemas ambientais, parece uma fonte abundante e é na opinião da Caema, mas nos últimos meses apareceu um problema.

O RACIONAMENTO

A direção local informou que a estação de captação e tratamento foi projetada para um determinado número de habitantes. A cidade cresceu e o consumo tornou-se maior que a capacidade de produção de água potável, daí a necessidade do racionamento.

Centro de captação da CAEMA em Timbiras

Desde 4 de agosto num dia tem água, entre 7h e 5h da tarde – no Anjo da Guarda, São Sebastião e em 40% do centro da cidade e só no dia seguinte, no mesmo horário, a água chega às torneiras do Olaria, São Raimundo, Santarém, Mutirão, Forquilha e à 60% do centro.

A alternância dura a semana inteira e vai ser assim até quando o período chuvoso começar segundo a Caema, mesmo debaixo da reclamação de muitas donas de casa como Francisca Araújo.

“Incomoda, porque a gente tá precisando tanto, a gente fica sem fazer nada porque não tem água…PRA QUEM TEM BASTANTE CRIANÇA NA FAMÍLIA ASSIM? É muito difícil porque aí suja roupa direto, as vezes tá fazendo muito calor, cadê a água pra banhar as crianças, não tem”, disse
A direção da

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