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Autoconhecimento

Todas as espécies, com exceção do homem, se comportam, sem saber, e é muito provável que acontecesse o mesmo com o homem ate o surgimento de uma comunidade verbal que perguntasse sobre seus comportamentos, gerando então o comportamento auto descritivo.
O autoconhecimento é produto social, a partir das interações com o ambiente (os antecedentes de nossos comportamentos, nosso comportamento em si e os sentimentos, as consequências produzidas pelo nosso comportamento) e é muito útil para a sociedade que pergunta em relação a seus comportamentos e para a própria pessoa que deverá haver-se consigo mesma e para controlar-se. É produto, então, de interação verbal, uma pessoa se conhece a partir da interação com o outro. Sendo assim, sozinho o ser humano não teria a capacidade de produzir o autoconhecimento. Quando interagimos com outras pessoas somos questionados sobre o que fizemos, o que aconteceu para agirmos dessa maneira e o que sentimos quando fizemos isso. Assim, quando respondemos a estas perguntas somos valorizados, reforçados, ou corrigidos, punidos, assim passamos a melhorar nossas observações. A auto-observação se torna importante quando contingencias de reforçamentos a tornam importante.

“Todo o comportamento é inconsciente, ele se torna consciente quando os ambientes verbais fornecem as contingencias necessárias para a auto-observação.” Skinner, 1991. Pg. 88

Consciência é ser capaz de descrever o próprio comportamento. Quando um indivíduo está inserido em um contexto, este contexto que gera sua consciência. Exemplo: filme A Era do Gelo.
Assim diferentes comunidades geram diferentes tipos e quantidades de autoconhecimento, assim como diferentes maneiras de uma pessoas explicar-se a si mesma e aos outros. Algumas comunidades produzem pessoas introspectivas enquanto outras produzem indivíduos extrovertidos e sociáveis.
As pessoas nos auxiliam a nomear o que sentimos, nossas sensações, o que é muito difícil pois elas não

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