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Autonomia e consentimento esclarecido.

Autonomia significa autodeterminação, autogoverno, o poder da pessoa humana de tomar decisões que afetem sua vida, sua saúde, sua integridade físico-psíquica, suas relações sociais. Refere-se à capacidade do ser humano de decidir o que é bom, o que é seu bem-estar, de acordo com valores, expectativas, necessidades, prioridades e crenças próprias. Para que exista uma ação autônoma é necessária a existência de alternativas de ação, pois se existe apenas uma alternativa de ação, um único caminho a ser seguido, não há exercício de autonomia.
A compreensão da autonomia na relação entre profissionais de saúde, pacientes esta condicionada pela concepção do processo saúde, doença.
Os doentes de antigamente ficavam nas mãos das divindades e de mágicos, feiticeiros e benzedeiras, que por meio de práticas e rituais mágicos, rezas, simpatias tinham como função o restabelecimento da ordem natural, as pessoas doentes não manifestavam sua vontade autônoma, eram tratadas como necessitadas de auxilio moral.
A conquista do respeito à autonomia é um fenômeno histórico bastante recente, o marco histórico é o Patien´s bill of rights( carta dos direitos do paciente), onde consentiu o direito aos usuários da saúde a informação e o consentimento. No Brasil, desde a década de 80, códigos de éticas profissionais vêm tentando estabelecer uma relação entre os profissionais com seus pacientes, na qual o principio da autonomia tende a ser ampliado.
Autonomia não significa individualismo, pois o homem vive em sociedade e a própria ética é um dos mecanismos de regulação das relações sociais entre os homens. Se por vezes, não podemos escolher o que nos acontece, podemos escolher o que fazer diante da situação que nos é apresentada. O respeito pela autonomia conjuga-se com o principio da dignidade da natureza humana, é reconhecer que cada pessoa possui pontos de vista e expectativas próprias quanto a seu destino, lembrar que o corpo, a doença, a

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