Sobre A Morte E O Morrer Na Presença Do Sentido

texto analisa relatos de pais enlutados e os processos de (re)construção da subjetividade em discurso, após a vivência da morte do filho. Observa-se que o ato de narrar a morte e o morrer do filho pode ser considerado ato de fala com força ilocucionária de caráter “curativo”, na medida em que, pelo narrar, o sujeito reconstrói o sentido da vida e coopera na (re)construção do sentido da vida de outros pais enlutados com quem dialoga. Palavras-chave: ato de fala ilocucionário – discurso…

Discurso sobre a morte Um homem que por toda a sua vida sentiu que algo lhe faltava desiste da sua busca frustrada por algum sentido que lhe faça querer continuar. Assim, após inúmeras desilusões, ele recorre àquilo que julga ser o fim do seu sofrimento. Toma uma quantidade de pílulas e reflete calmamente sobre a vida e a não vida, enquanto esta se finda: - Busquei a felicidade, o amor, a paz... Todas promessas do que me faria completo. Mas as minhas escolhas, ou a falta delas, nessa…

“Sobre a morte e o morrer” – Kübler-Ross, Elisabeth O livro “Sobre a morte e o morrer” demonstra como a autora, através de entrevistas com pacientes gravemente doentes, descobriu os cinco estágios emocionais pelos quais os pacientes passam durante o processo da morte. Além destes relatos de experiências reais, o livro faz recomendações aos profissionais de saúde que acompanham esses pacientes neste momento difícil, para saberem como lidar com as diversas situações da morte em si. As…

Já tive medo da morte. Hoje não tenho mais. O que sinto é uma enorme tristeza. Concordo com Mário Quintana: "Morrer, que me importa? (...) O diabo é deixar de viver." A vida é tão boa! Não quero ir embora... Eram 6h. Minha filha me acordou. Ela tinha três anos. Fez-me então a pergunta que eu nunca imaginara: "Papai, quando você morrer, você vai sentir saudades?". Emudeci. Não sabia o que dizer. Ela entendeu e veio em meu socorro: "Não chore, que eu vou te abraçar..." Ela, menina de três anos,

Muitos filósofos dissertaram sobre a morte ao longo dos anos, e todos saem de uma verdade universal: a de que a morte é certa para todos os seres e que irá acontecer independente de qualquer crença ou religião. Desde Sócrates até o ateísmo de Sartre vemos as diversas oscilações de opiniões sobre a morte e como cada um deles tenta montar uma forma de não sermos reféns dela. O primeiro a trabalhar com essa verdade foi Sócrates, e todo o seu trabalho de não foi escrito por ele, mas sim…

Cuidados Paliativos Morrer em casa ou no hospital? Hoje se fala de hospices, de medicina (cuidados paliativos). Antes (ontem) se morria em casa. Era a morte domada. O ser humano sabe quando vai morrer pela presença de avisos, sinais ou convicções internas. A morte era esperada no leito, e era autorizada pela presença de parentes, vizinhos, amigos e até crianças. Havia uma aceitação dos ritos, que eram compridos sem dramatização. Era algo familiar, próximo. Hoje, praticamente a morte…

Bioética da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, muito estimulou a curiosidade sobre esta ciência ainda jovem e que reúne de forma quase inédita na história das ciências, um grupo de profissionais com diferentes formações, melhor dizendo, uma equipe multiprofissional que atuando transdisciplinarmente encontram melhores possibilidades de pensar o impacto da tecnologia, tecnociências e pesquisas sobre o homem e o meio em que vivemos. Reforçando a importância de uma equipe…

CURSO DE PSICOLOGIA Alba Almeida Vilela Sabino Andréia Araújo de Souza Tereza Cristina Mineli VIVÊNCIA DO LUTO EM SITUAÇÕES DE MORTE SÚBITA Governador Valadares 2009 ALBA ALMEIDA VILELA SABINO ANDRÉIA ARAÚJO DE SOUZA TEREZA CRISTINA MINELI VIVÊNCIA DO LUTO EM SITUAÇÕES DE MORTE SÚBITA Monografia apresentada como requisito parcial a obtenção do grau de bacharel em Psicologia no curso de…

- Análise O Sétimo Selo revela um filme em preto e branco sobre a busca infinita pelo sentido em um mundo caótico: o mundo do século XIII, devastado pela Peste Negra. Antonius Block (Max Von Sydow) retorna das Cruzadas e encontra sua vila destruída pela doença. No filme, a Morte se apresenta, de maneira personificada, ao protagonista (Antonius Block), informando-lhe de seu fim. Mas Block se recusa a morrer sem ter entendido o sentido da vida. Propõe então um jogo de xadrez, e, enquanto o jogo

objetivos: identificar e analisar o significado do processo de morrer para cuidadores familiares de pacientes idosos em cuidados paliativos. Tratou-se de pesquisa qualitativa com utilização de entrevista. Os dados foram analisados por conteúdo. A presença de doenças crônicas que levam o idoso a necessitar de cuidados paliativos impõe sobre o cuidador familiar sentimentos complexos e ambivalentes. A proximidade e inevitabilidade da morte do idoso colaboram para intensificar esses…