O pensameto socrático sobre a morte

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Muitos filósofos dissertaram sobre a morte ao longo dos anos, e todos saem de uma verdade universal: a de que a morte é certa para todos os seres e que irá acontecer independente de qualquer crença ou religião. Desde Sócrates até o ateísmo de Sartre vemos as diversas oscilações de opiniões sobre a morte e como cada um deles tenta montar uma forma de não sermos reféns dela.
O primeiro a trabalhar com essa verdade foi Sócrates, e todo o seu trabalho de não foi escrito por ele, mas sim pelo seu discípulo Platão que publicou após a morte de seu mestre. De acordo com o publicado, percebe-se que seus pensamentos são avançados para a época, por isso Sócrates é considerado um pensador único e distinto de todos. Ele defendia que a alma era imortal, e a conclusão que ele chegou através da busca pela verdade do que seria a morte, é que o ser humano é um espírito encarnado, é uma entidade espiritual que vive por algum tempo na matéria, anterior a isso a alma vivia no mundo das verdades eternas, cultivando a realidade autêntica que é prática do bem e do belo. E assim, o Homem teria se distanciado destes ideais ao renascer e durante todo esse tempo na terra teria recordado estes tempos, sentindo de forma mais ou menos acentuada a necessidade de voltar ao mundo que havia conhecido. Já de acordo com Epicuro a morte não é nada, pois esta é uma privatização da sensação e para ele a sensação é a responsável pela presença ou pela ausência da morte, ele usa a morte como um fator importante e desmitificar o medo dela Ele considerava a morte algo normal, que faz parte da matéria viva, e deixar de viver não seria algo inédito. Epicuro sucinta seu pensamento pela frase: “Tolo quem diz temer a morte”. Além disso, para ele, a morte apesar de ser temida por todos, deve ser superada sabiamente, contudo só o sábio perceber isso. A sensação é a maior contribuição para que a morte, mesmo estando ausente, esteja presente, Epicuro então conclui que o ser humano erra ao antecipar algo que ainda

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